terça-feira, 7 de dezembro de 2010


Vou ter saudades! Bom Natal !!




Auto-Avaliação Crítica

Ao longo deste semestre deparei-me com a disciplina de PM1, algo cujo nome, sou sincera, me assustou inicialmente - Projecto Multidisciplinar 1.
Receava que fosse algo bastante complexo e moroso, onde surgiriam demasiadas dificuldades que me impedissem de alcançar os meus objectivos. Estava redondamente enganada e ainda bem!

De facto, apesar de ser uma disciplina deveras exigente, foi igualmente bastante educativa e cativante no aspecto em que tivemos oportunidade de trabalhar com diferentes ferramentas que nos permitiram alargar os horizontes, e não só a nível académico. Tive muito trabalho e dei muito de mim própria nesta disciplina, pois foi preciso um esforço redobrado, assim como dedicação e capacidade de raciocínio, contudo permitiu-me ganhar competências de organização, dinamismo e reflexão necessárias para ter sucesso.

É uma disciplina que se deve aproveitar da melhor forma, pois obriga-nos a pensar de maneira diferente e a desenvolver competências que se provarão como fundamentais quer para o nosso curso, quer para toda a vida.

A partir de um dos trabalhos dados, o Plano de Trabalho de Semestre, passei a ser capaz de realizar tarefas de uma maneira mais eficaz e organizada, melhorando dessa forma a gestão do meu tempo e tarefas e a minha capacidade de auto-crítica e de auto-reflexão.

Outros conteúdos bastante interessantes foram o trabalho de Estilística e Jargão e de Crítica de Imagem que me permitiram não só uma nova visão destes temas como também uma utilização mais correcta de um certo tipo de linguagem ou uma “leitura” e análise mais cuidada e atenta das imagens.

Foi um semestre cheio de trabalho mas que me possibilitou conhecer mais alguma coisa para além do que normalmente é ensinado. A criação de um E-portefólio na forma de um blogue, foi uma tarefa bastante importante e didáctica, da qual gostei muito e que me soube manter interessada e apegada.

Ao rever o que disse no início do semestre no texto “A novidade da disciplina de Projecto Multidisciplinar 1” consegui compreender que afinal as minhas perspectivas foram alcançadas, confirmando agora que PM1 é mais do que uma mera cadeira.


Em forma esquemática:

O Poder da Publicidade

Actualmente, o Mundo encontra-se nas mãos de todos os tipos de publicidade e de toda a informação que nos é transmitida através dela. Somos uma cultura bastante influenciável pelos anúncios que nos são transmitidos, pelas campanhas das marcas ou mesmo por simples fotografias que identificam a marca.

A publicidade passou a ser mais aliciante, com uma maneira mais perspicaz de nos influenciar e com as técnicas necessárias para nos fazerem ter um interesse extraordinário pelo produto. Os meios sociais passaram a transmitir os seus produtos de uma forma chocante, cativante e atractiva.


A Benetton é o exemplo de uma marca que tem uma publicidade fenomenal, fazendo, na maioria dos anúncios, uma “distinção” entre as cores principais – o preto e o branco. É a marca das cores e transmite-as, no caso das imagens, através de duas cores fundamentais, o preto e o branco da raça do ser humano. É uma marca que consegue não só cativar o espectador como também chocá-lo com realidades bastante agressivas e verdadeiras.




Outro exemplo é a Pepsi que com os seus anúncios consegue captar e quase hipnotizar o telespectador. Os sons, as cores e as próprias personagens das suas publicidades fazem com que queiramos experimentar o sabor daquela latinha azul.



Outra marca com uma divulgação extraordinária dos seus produtos é a Levi’s. Uma marca bastante antiga que consegue sempre prender o consumidor ao ecrã ou ao placard, fazendo-o desejar o que lhe é dado a conhecer!






São formas de venda e de pensamento crítico que, hoje em dia, são cada vez mais evoluídas. Considero que a melhor forma de dar a conhecer os produtos é chocando o consumidor, fazendo-o sentir a realidade quer da marca quer do mundo, mostrando – implicitamente – o que tanto querem vender!

A Banda Desenhada


Foram uma banda desenhada e uma personagem (a Mafalda) que desde sempre, desde os meus pequenos anos, fizeram parte da minha vida.
O entusiasmo era sempre intenso, quer fundamentado com as histórias da Mafalda, quer com o conteúdo da própria banda desenhada.


E quem não conhece?
E quem não admira?
E quem não passou a infância a conviver com a Mafalda?


P1 – É uma banda desenhada completa e que aborda todo o tipo de realidades da forma mais cómica, irónica, subversiva.
P2 – O Quino apontava e desenvolvia aspectos da sociedade que mereciam ser criticados quer positivamente quer negativamente.
P3 - O conteúdo de cada tira é sempre diverso e obriga a que se faça uma reflexão sobre o que é explorado.
(C) – Sempre gostei da Banda Desenhada do Quino que, para além de me fazer rir desde pequena, também sempre me fez pensar um pouco mais na sociedade em que a Mafalda estava inserida e que nunca deixa de ser actual, por vezes de forma infeliz. Por último, são poucas as crianças e os adultos que não conhecem esta pequena criança e que a admiram de uma forma tão esplêndida!



A melhor Banda Desenhada.
- O Melhor de Quino -



(Uma reflexão alterada após o feedback)

domingo, 5 de dezembro de 2010

As Representações Sociais

Todo o indivíduo se depara, na sua vida, com representações sociais. São, de certo modo, um conjunto extenso de explicações e ideias, transmitidas pelos agentes sociais, que nos são interiorizadas para que mais tarde as possamos aplicar na nossa vida.

Contudo, o processo de socialização não consiste simplesmente numa transmissão de comportamentos, mas sim na apreensão de uma representação real do mundo. Ao longo da nossa vida a convivência com outros seres sociais leva o indivíduo a ter uma ideia generalizada de si próprio e da sociedade em que está inserido. Todas as relações entre os indivíduos são como avaliações de conhecimento entre esses mesmos indivíduos.

O estatuto da mulher foi evoluindo ao longo dos tempos, tendo passado por fases que dificultaram a sua afirmação. Ainda nos tempos actuais a sua vida, por vezes, não é facilitada por diversos aspectos.

Em tempos não tão distantes assim, a mulher ainda não tinha alcançado a sua merecida emancipação, sendo a sua condição vista como inferior. Por exemplo, a mulher não tinha direito de voto ou direito a trabalhar, e quando este último foi obtido, estava limitado a certas profissões e na maioria das vezes com renumeração inferior à dos homens.

Por outro lado, nas sociedades actuais, a mulher é frequentemente utilizada como um símbolo comercial, construindo-se estereótipos muitas vezes irreais e inatingíveis de beleza e imagem. Dessa forma, a mulher de hoje sofre inúmeras pressões a nível da sua estética, tanto a nível pessoal como a nível profissional, o que pode originar sentimentos de frustração e insatisfação.

Pode-se assim dizer que actualmente a mulher está ainda sujeita a determinados preconceitos e limitações que tentam impedir a sua afirmação como indivíduo. A representação social de cada um destes aspectos é superior consoante a importância que têm nas sociedades.


quinta-feira, 25 de novembro de 2010

              Agora, agora que meio semestre já passou, já sou capaz de reflectir calmamente sobre a dificuldade de estar sozinha numa cidade nova, com pessoas novas, com uma maneira nova de viver. Tornou-se mais difícil do que esperava e revelou-se uma tarefa mais complicada do que a minha imaginação poderia alguma vez ter alcançado.

             A identificação das caras, a oportunidade de conhecer novos rostos, novas amizades, tornou-se mais arriscado e exigente do que o hábito que já tinha… Descobri que o conhecimento das disciplinas, dos professores, das próprias matérias era uma tarefa complicada e que rapidamente se tornou óbvia.

Sinto saudades de casa, da minha verdadeira casa e de tudo aquilo que já era meu. Mas tomo por conselho as palavras de Mahatma Gandhi:

  • Se queremos progredir, não devemos repetir a história, mas fazer uma história nova.

  • Temos de nos tornar na mudança que queremos ver.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Quem se sabe concentrar numa coisa e insistir nela como um único objectivo, obtém, ao fim e ao cabo, a capacidade de fazer qualque coisa.

Mahatma Gandhi

Para viajar basta existir.

Fernando Pessoa

terça-feira, 9 de novembro de 2010

A Juventude é uma Habilitação

Na aula de Projecto Multidisciplinar I, foi realizada uma actividade sobre a metáfora, uma figura de estilo que nos leva a dizer o que sentimos ou que queremos dizer, de uma forma simbólica (ou em sentido figurado).

 

Desde crianças que sempre interagimos com a metáfora sem, na maioria das vezes, nos darmos conta que a estaríamos a utilizar. Usamo-la, principalmente, para definir ou especificar algum aspecto, transferindo sempre uma realidade para uma comparação subentendida.


“Hoje, sou uma princesa e esta caixa é o meu castelo!”, “Hoje sou um jogador de futebol muito famoso e vou-te ganhar nesta partida!”, são exemplos de situações que utilizámos em pequenos, sem nunca nos apercebermos, ao certo, do que estaríamos a dizer ou a fazer.


O objectivo do exercício era interpretar o sentido da metáfora “a juventude é uma habilitação.” De acordo com a minha opinião e concordando com o professor da Lecture, considero que a juventude é vitalidade, é ambição e disponibilidade.

Excerto do livro “ Diálogo das Compensadas” de João Aguiar, página 23:

Abadessa – Quanto a si, descanse: não perde pela demora. Tanto quanto conheço ainda o mundo profano, o mal de que sofre o Sr. Pinheiro espalhou-se por várias gerações, ou melhor, por várias idades, e você não tem de esperar mais que dez, quinze anos, para que ele o ameace. É a doença da juventude. Ou a perversão, se preferir.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Uma Recordação

Ai! A planície… aquele lugar onde uma infinidade de cores se reúnem no céu, acabando com o sol a cair no monte mais alto e mais verde da minha rica Planície!
O púrpura brilhante e abafado, trazendo com ele os tons de rosas a rematarem para mim. O laranja, o amarelo e o vermelho se juntam, fazendo imagens no céu, de que nunca me vou esquecer. Não perdoo as cores perdidas naquela cúpula infindável e não pretendo desculpar os tons de azul a tentar escapar do meu olhar! Não consigo deixar de olhar para aquele mundo de rosas, escarlates e roxos. O céu sempre foi dono de mim. Sempre me mostrou a tela de cores que me fascinava, me deslumbrava!
Que vontade de voltar a ver todas aquelas grandes e esbeltas árvores, a balançar ao ritmo da brisa tardia. E aquela relva? Que relva!! Sempre tão verde, tão brilhante, tão fresca e tão macia daquele descampado.
Durante o dia…a festa de sons que me invadia a cabeça e me fazia sorrir. Durante a noite… um silêncio que apenas me deixava ouvir as cegarregas e os grilos a cantar ao som do vento.
E quando o sol dava ligar à lua, sempre calmo e sereno, lembrava-me daqueles belos momentos de infância em que brincava com o sol. Aqueles raios de luz penetravam-me o olhar, deixando os meus olhos impacientes de tanto esplendor.
A brisa que, doce e gentilmente, sempre me arrepiou, faz-me agora sentir saudades de tudo isto, de toda a beleza arrebatadora da minha planície. Tenho saudades dos momentos ao sol e das buscas pelos esconderijos perfeitos, sabendo que seriam só meus e da minha imaginação. E a vontade de querer regressar torna-se visível, mas sempre difícil de concretizar, não pelo medo do que vou encontrar, passado tanto tempo, mas sim por ter medo de nunca mais a querer deixar, não querer deixar  a minha planície.

sábado, 30 de outubro de 2010

Prémio Nobel da Economia 2010

No passado dia 11 de Outubro de 2010, o prémio Nobel da Economia 2010 foi atribuído aos americanos Peter Diamond e Dale Mortensen , professores no Massachussets Institute of Techonology e no Northwestern University, respectivamente, e a Christopher Pissarides, natural do Chipre e professor na London School of Economics, pela elaboração do chamado Modelo Diamond – Mortesen – Pissarides.
Os três economistas, para além do seu estudo dentro dos mercados, ajudaram também a responder às perguntas “porque há tantas pessoas desempregadas ao mesmo tempo que um grande número de empregos?" e "como é que a política económica afecta o desemprego".



     Peter A. Diamond;  Christopher Pissarides; Dale T. Mortensen

Duas cidades

 

                                  Parque da Cidade de Viseu                           Fundação Serralves - Porto



Estou entre duas cidades, sim, completamente distintas, mas ambas bonitas e interessantes. Consegue-se apontar as diferenças entre cada uma delas, mas é impossível escolher qual a melhor.

Duas cidades que me entusiasmam e que aprendi a conhecer. Em Viseu, existem locais maravilhosos e pacíficos, onde uma pessoa pode parar um momento e ficar a admirar a beleza inconfundível que o Parque da Cidade possui ou a frescura e calma que o Parque do Fontelo transmite. No Porto, só me dediquei mesmo ao turismo, mas fui conhecer a Fundação Serralves que me deixou realmente fascinada, pela dimensão e pela diferença que estão bem visíveis.

Posso dizer, concretamente, que ambas têm um significado para mim, numa vivo desde que nasci, noutra comecei a estudar há uns meses. Só sei que apesar disso, vivo e estudo em duas cidades que podem fazer inveja a qualquer um e que, procurando muito bem, encontrar-se-á coisas demasiado bonitas para simplesmente se passar uma vista de olhos.

É só preciso saber procurar e encontrar as paisagens de Viseu e do Porto.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Reflexão do PTS

Dentro desta disciplina, foi proposta a actividade de realizar um plano de trabalho de semestre, ao qual seríamos avaliados e pelo qual receberíamos um feedback que nos permitisse melhorar e atingir de melhor maneira os nossos objectivos.
Com este planeamento, eu pretendo saber organizar-me da melhor forma, quer em termos de estudo, quer em termos de lazer. Procuro, também, saber programar o tempo que disponho para realizar as tarefas curriculares e extra-curriculares, dando a cada actividade um determinado tempo. Tive, inicialmente, algumas dificuldades, fazendo com que questionasse a professora sobre algumas dúvidas que iam surgindo.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

O que é o Belo?


Definir o Belo pode revelar-se como uma tarefa ambígua, tanto fácil como difícil, de cariz emocional ou racional.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

A dificuldade de argumentar

Foi proposta uma nova actividade na aula de PMI – desenvolver um texto argumentativo sobre um tema à nossa escolha. Sou sincera, tive dificuldades! Já não me recordava das “regras” que temos que seguir ao fazer um texto argumentativo e senti que podia ter feito ainda melhor. Decidi escolher o tema “O que é o Belo?”, em que tinha de dizer o que é para mim a beleza, de qualquer coisa, aos meus olhos e aos olhos dos outros.

Demorei uns bons 10 minutos a planear o que iria escrever, pensando na estrutura que o texto iria tomar e encaixando as minhas ideias umas nas outras! Agora, depois de tudo concluído, sei que sou capaz de fazer melhor e espero pelo feedback do meu trabalho para poder publicá-lo aqui, mostrando o que é para mim, afinal, o belo!

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

A novidade da disciplina de Projecto Multidisciplinar I:


Visto que sou aluna do 1º ano da Universidade Católica do Porto, todas as cadeiras que tenho são completamente novas e ainda um pouco confusas. Lectures, workshops, tudo desconhecido, mas que traz grande interesse.

Decidi, portanto, ver com uma mente mais aberta, a nova realidade e o grande salto que estamos todos a viver. Assim, considero que a disciplina Projecto Multidisciplinar I é mais do que uma mera cadeira, é uma oportunidade para melhorar a nossa maneira de pensar e a alternativa para alargar o nosso sentido crítico. Para além de ser uma disciplina com incidência individual, ajuda-nos a saber colaborar em equipa e com todos os nossos parceiros, fazendo-nos pensar muitas vezes em grupo.

Com o Projecto Multidisciplinar pretendo melhorar a minha capacidade crítica e a minha maneira de pensar, assim como a minha facilidade em comunicar, a analisar e a argumentar.

Mãos ao trabalho!

Uma Apresentação

Olá! Sou a Isabel, uma da aluna da Universidade Católica do Porto. No âmbito de uma disciplina do meu curso – Economia e Gestão – foi-nos proposta esta actividade: criar um blog como sendo o nosso portefólio.

Assim, na aula de Projecto Multidisciplinar I, tivemos de criar interacções com os nossos colegas de turma, tentando conhece-los melhor e saber o porquê da sua presença na Católica. Passo-me a apresentar… sou a Isabel, tenho 17 anos e sou mais uma dos tantos alunos do 1º ano desta casa!

Decidi vir para a Católica quer pelas notas, como também pela sua credibilidade e pelo sucesso e experiência que a grande maioria dos alunos, desta instituição, adquire. Pretendo fazer com que o tempo que passar aqui na Católica seja o mais rentável e fantástico possível, ambicionando por um futuro cheio de conhecimento e sucesso!